Quando temos dias difíceis
Todos nós temos dias e dias não é mesmo?
Tem dias que parece que nada flue, ou que nada dá certo e a sensação de irritabilidade ou de cansaço é maior que tudo. As vezes o choro vem e nó na garganta também. O importante nesses dias é se dar um tempo. Está aí a importância do auto-conhecimento. Quando a gente se conhece somos capazes de identificar em nós mesmos esses “sintomas” e tomar uma atitude consciente frente a isso. Quando a gente se conhece a gente pode respirar fundo e dizer a si mesmo: “ok. Hoje não estou no meu melhor dia, vou me recolher e ficar quietinho (a). A gente precisa entender que está tudo bem em não estar bem o tempo todo, em não ser produtivo... e respeitar esses momentos implica em também evitar se colocar em mais pressão. Se você não está bem não aceite convites. Se você não está bem não sorria. Se você não está bem não se maltrate. Tenho refletido muito sobre tudo o que temos vivido e sentido nesses últimos dias. Tem sido massante, sufocante e assustador. É normal as vezes sentir uma sensação de esgotamento emocional, repulsa, raiva, querer fugir ou se esconder de tudo. Encarar a realidade é fundamental mas também machuca. Por isso saber dosar o quanto aguentamos e reconhecer a hora de se recolher sem dar muitas explicações é libertador. Nós temos esse direito. A psicoterapia nos ajuda nesse reconhecimento.
Quando eu sinto que não estou bem, eu logo penso: “Não estou legal, vou esperar esse dia passar e tudo vai melhorar. Um dia de cada vez. Hoje não estou no meu melhor.”
Thays Sousa da Silva,
Psicóloga Clínica
CRP 06/136006
(13) 99129-3136
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