Todo dia é Dia da Educação
A educação inclusiva é uma forma
de romper com a visão confortável de que o problema está no aluno, na família,
no governo ou na sociedade. Ela convida os educadores a se perguntarem sobre o
que pode ser feito para que sejam rompidas as barreiras de forma que o aluno
aprenda e se desenvolva com todo o seu
potencial. Assim, o termo “distúrbio de aprendizagem” deverá ser compreendido
não como uma patologia ou limite sobre o qual a escola nada tem a fazer. Os
distúrbios de aprendizagem são possibilidades reais e não podem ser negados ou
ignorados pelos educadores, sob o risco de aumentar ainda mais a exclusão
destes alunos.
Admitir a existência de um
distúrbio de aprendizagem no aluno não implica “absorver” o sistema educacional
de suas próprias responsabilidades. Ao contrário, caracteriza-se como mais um
desafio para o aprimoramento das respostas educativas das escolas,
estimulando-as a identificar e remover as barreiras para a aprendizagem de
todos os alunos, com ou sem deficiência, com ou sem distúrbios de aprendizagem.
(CARVALHO, 2004, p.75-76)
O desenvolvimento do cérebro
ocorre mais rápido nos primeiros anos de vida da criança, assim, a precariedade
de estímulos ambientais ou carência prolongada de nutrientes neste período
podem afetar de maneira significativa a integralização das experiências ao
desenvolvimento cognitivo.
O reconhecimento de que as
funções cerebrais são integradas e têm a capacidade de se modificar por
interferência do meio pode contribuir muito para que a escola reconheça os
distúrbios de aprendizagem não mais como limites impostos à aprendizagem e sim
como uma característica a ser compensada por meio da educação.
Explorar a possibilidade de
modificar as funções cerebrais, através das intervenções pedagógicas mais
ajustadas às necessidades educacionais específicas de tais crianças, não é nem
uma experiência fantasiosa. Cabe à educação tirar vantagem da plasticidade
cerebral para promover um ensino prospectivo e diferenciado, de modo a
compensar as dificuldades específicas da criança. Por exemplo: uma criança com
dificuldade de percepção visual certamente será prejudicada em uma escola cuja
ênfase esteja nos elementos visuais. A ela devem ser possibilitadas
experiências de aprendizagem que utilizem recursos auditivos.
Neste dia 28 de abril, dia da
Educação trouxe esse texto para que possamos juntos refletir sobre nossas
práticas pedagógicas, sobre o fazer educação e sobre a verdadeira inclusão; que
deve ser efetiva e desprovida de preconceitos e máscaras sociais midiáticas, o
famoso “pra inglês ver”.
Thays Sousa da Silva,
Psicóloga Clínica
CRP 06/136006
(13) 99129-3136
Thays Sousa da Silva,
Psicóloga Clínica
CRP 06/136006
(13) 99129-3136
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